Na era do terceiro milênio que carrega as heranças dos séculos anteriores, nem é atípico ouvir falar que essa ou aquela empresa rendeu mais que outra. Só nessa última década o troca-troca de empresas que disputaram no ranking de mais rentáveis ou valiosas, foi como a roda gigante dos empreendedores.
Desde que o Mr. Bill entrou em em declínio e perdeu posições com a sua amada Microsoft, que perdurou anos a fio no topo da lista, ouviu-se falar muito de empresas revolucionárias como a Apple, que primou pela criatividade; Google, no ramo da informação instantânea; a Comex com o seu quase monopólio na área da tecnologia e vendas de pacotes de serviços, como internet 3G, televisão por assinatura e até telefonia. Porém, o surpreendente é o garoto prodígio, com seus 25 anos – aliás, iguais aos do Steve Jobs quando criou a revolucionária Apple. Mark Zuckerberg é o garoto que hoje estampa capas como Forbes, Time, e vai à entrevistas ao redor do mundo. Mesmo tudo tendo começado com uma “birrice” infantil de ex-namorado, o produto chega hoje a valer US$ até 95 bilhões, com o faturamento de 2011 avaliado em 1 bilhão e o total de 3,7Bi. Zuckerberg influenciou pessoas ao redor do mundo a interagirem, se viciarem e a ganhar dinheiro graças ao negócio de mídia para massas. O Facebook pode quebrar até lojas de varejo. De 10 empresas rentáveis no mundo, apenas a Disney e a Mtv não estão relacionadas a tecnologia. Há também quem preferiu arriscar em sites de compra coletiva, customização de produtos, serviço em redes de círculos como o Vakinha.com (brasileiro). No Brasil tem também brasileiros enchendo os bolsos com: Bondfaro, Buscapé, Peixe Urbano e uma infinidade de outros sites que tiveram a boa ideia. Só em 2011 o e-commerce movimentou R$713 milhões com um crescimento sobre 2010 de 16%, mesmo com a inflação de 5,4%. O que comprova que o brasileiro tem mais crédito e gasta mais e ano a ano. E segundo a indicadora Serasa, houve um crescimento na inadimplência de 23% em janeiro de 2012(dívidas não bancárias somadas aos 0,1% bancários e por títulos protestados 8,8%).
O brasileiro está mais preguiçoso, sedentário e prático, tanto que o motivo por não haver mais consumo online, é a perda de tempo para cadastros e registros demorados de cartões.
Lembrando que uma boa estratégia de marketing aliado a tecnologia, o negócio tem grandes chances de vingar. Não existe sorte, há planejamento, criatividade e responsabilidade fiscal.
O resto é aproveitar para lucrar.
Bruno Iraha
Mr.iraha@gmail.com
(013)97227922